terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Adverbios
Advérbio é a palavra que modifica o verbo, exprimindo a circunstância da ação verbal (tempo, modo, intensidade, etc.). Alguns advérbios podem modificar um adjetivo ou outro advérbio. Exemplos:
 chegamos cedo
    verbo      adverbio
Algumas vezes, o advérbio é representado por duas ou mais palavras. Nesse caso, recebe o nome de locução adverbial. Veja alguns exemplos de locuções adverbiais: à direita, à esquerda, à frente, à vontade, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de súbito, de propósito, de repente, etc.
Classificação dos advérbios
Os advérbios e as locuções adverbiais são classificados de acordo com o seu valor semântico, isto é, com a circunstância que expressam. Observe a classificação de alguns advérbios e locuções adverbiais:

Classificação Advérbios e locuções adverbiais   
Tempo agora, hoje, ontem, cedo, tarde, à tarde, à noite, já, no dia seguinte, amanhã, de manhã, jamais, nunca, sempre, antes, breve, de repente, de vez em quando, às vezes, imediatamente, etc.    
Lugar aqui, ali, aí, lá, cá, acolá, perto, longe, abaixo, acima, dentro, fora, além, adiante, distante, em cima, ao lado, à direita, à esquerda, em algum lugar, atrás, etc.   
Modo bem, mal, assim, pior, melhor, depressa, devagar, à toa, às pressas, à vontade, rapidamente, calmamente, infelizmente (e a maioria dos advérbios terminados em -mente), etc.   
Negação não, absolutamente, tampouco, nunca, de modo algum, de forma alguma, etc.   
Afirmação sim, realmente, deveras, certamente, sem dúvida, efetivamente, com certeza, de fato, etc.   
Intensidade muito, pouco, bastante, suficiente, demais, mais, menos, tão, etc.   
Dúvida talvez, possivelmente, provavelmente, quiçá, etc.   
Interrogação onde, quando, como, etc. 
Grau do advérbio
Os advérbios são considerados palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero e de número. No entanto, alguns advérbios sofrem flexão de grau como os adjetivos. Observe:
Grau comparativo: de igualdade: na formação do comparativo de igualdade, utilizamos o tão antes do advérbio e o como ou quanto depois.
Exemplo: Os alunos chegaram tão cedo quanto os professores.
de superioridade: na formação do comparativo de superioridade, utilizamos o mais antes do advérbio e o que ou do que depois.
Exemplo: Os alunos chegaram mais cedo do que os professores.
de inferioridade: na formação do comparativo de inferioridade, utilizamos o menos antes do advérbio e o que ou do que depois. Exemplo: Os alunos chegaram menos cedo do que os professores.
Grau superlativo: O grau superlativo dos advérbios pode ser analítico ou sintético.
Analítico: é formado com auxilio de um advérbio de intensidade.
Exemplo: Cheguei muito cedo à escola ontem.
Sintético: é formado pelo acréscimo do sufixo ao advérbio.
Exemplo: Cheguei cedíssimo à escola ontem.
Os advérbios bem e mal admitem as formas de comparativo de superioridade sintéticas, melhor e pior, respectivamente.
*Patrícia Cordeiro Sbrogio é formada em letras pela Universidade de São Paulo e é professora de língua portuguesa na rede particular de ensino do Estado de São Paulo.
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Autor:Patrícia Cordeiro Sbrogio*
Site: http://educacao.uol.com.br/portugues/adverbio.jhtm

Adverbio/Fonte 2

Adverbio
Ele bebeu muito.
Adv. Intensidade
Na frase acima o advérbio muito está intensificando o sentido do verbo BEBER.
A banda chegou hoje.
Nessa outra frase o advérbio hoje acrescenta ao verbo CHEGAR uma circunstância de tempo.
Gil está muito alegre.
O advérbio muito está intensificando o adjetivo alegre.
A seleção jogou muito bem.
Na frase acima o advérbio muito está intensificando o advérbio de modo BEM.
Então, podemos concluir que:
Advérbio é uma palavra que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO
De acordo com as circunstâncias que exprimem o advérbio pode ser classificado:

CIRCUNSTÂNCIA  ADVÉRBIO    
Tempo  Ontem, hoje, amanhã, breve, logo, antes, depois, agora, já, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, outrora, ainda, antigamente, novamente, brevemente, raramente.    
Lugar  Aqui, ali, aí, cá, lá, acolá, atrás, perto, longe, acima, abaixo, adiante, dentro, fora, além.    
Modo  Bem, mal, assim, depressa, calmamente, suavemente, alegremente.    
Afirmação  Sim, deverás, certamente, realmente, efetivamente.    
Negação  Não, tampouco.    
Dúvida  Talvez, quiçá, acaso, decerto, porventura, provavelmente, possivelmente.    
Intensidade  Muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, tão, tanto, meio.  
DISTINÇÃO ENTRE ADVÉRBIO E PRONOME INDEFINIDO
Alguns advérbios podem ser confundidos com pronomes indefinidos; isso porque as palavras muito, bastante, etc., podem aparecer como advérbio e como pronome indefinido. Veja como diferencia-los:
Advérbio » modifica um verbo, adjetivo ou o próprio advérbio e não sofre flexão (em gênero e número).
Exemplo:
Ele bebeu muito.
Pronome indefinido » relaciona-se com substantivos e sofre flexões.
Exemplo:
As meninas caminharam muitos quilômetros.
FLEXÃO DO ADVÉRBIO
O advérbio é uma palavra invariável em número e gênero, mas é flexionado em grau.
Igualmente aos substantivos o advérbio admite dois graus: comparativo e superlativo.
GRAU COMPARATIVO
De igualdade: tão + advérbio + quanto (como).
Exemplo:
Roberto joga tão bem quanto Lúcio.
Ferrari anda tão depressa quanto Mclaren.
De inferioridade: menos + advérbio + que (do que)
Exemplo:
Milena é menos alta do que Ruth.
De superioridade
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Exemplo:
Alonso anda mais rapidamente que outros pilotos.
Sintético: melhor ou pior que.
Exemplo:
Igor dirige melhor que Fábio.
Fábio dirige pior que Igor.
GRAU SUPERLATIVO
ABSOLUTO
Analítico: acompanhado de outro advérbio.
Exemplo:
George dirige muito bem.
Sintético: formado com sufixos.
Exemplo:
Carlos fala baixíssimo.
Robson bebeu muitíssimo.
Na linguagem popular, alguns advérbios assumem forma diminutiva, mas com idéia de intensidade, a modo de superlativo.
Exemplos:
Você precisa acordar cedinho amanhã.
O shopping fica pertinho do trabalho.
LOCUÇÃO ADVERBIAL
São palavras que tem a função de advérbio e são iniciadas por preposição.
Exemplos:
O gol surgiu de repente.
Tivemos que sair às pressas.
Há crianças que morrem de fome.
As locuções adverbiais classificam-se como os advérbios, de acordo com as circunstâncias que exprimem.
Abaixo a relação de algumas locuções adverbiais:
Às vezes com certeza às cegas
À esquerda às claras a distância
Ao lado à direita às pressas
Ao vivo a pé à toa
De repente por ali por perto
Por fora sem dúvida em cima
De fome de medo
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS
São advérbios interrogativos quando, como, onde, por que e se referem às circunstâncias de tempo, de modo, de lugar, e de causa, respectivamente. Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas interrogativas indiretas.
Interrogativa direta interrogativa indireta
Quando sairemos? Não sei quando sairemos
Como você caiu? Não sei como você caiu.
Onde você mora? Não sei onde você mora.
Por que você não veio? Não sei por que você não veio.
ADJETIVOS ADVERBIALIZADOS
Consideramos adjetivos adverbializados aqueles empregados com valor de advérbio. Por isso, são mantidos invariáveis.
Exemplos:
Os bombeiros chegaram rápido ao local do incêndio. (rapidamente)
A seleção venceu fácil o jogo. (facilmente)
PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS
As palavras e locuções denotativas são classificadas à parte pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) porque não se enquadram em nenhuma das dez classes gramaticais. Antigamente, eram consideradas advérbios, hoje são classificadas de acordo com o significado que elas expressam; por isso chamadas palavras denotativas e exprimem:
Adição: ainda, além disso.
Exemplo:
Jogou uma ótima partida e ainda tem fôlego para outra.
Afastamento: embora.
Exemplo:
Vamos embora daqui.
Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente.
Exemplo:
Felizmente tudo acabou bem.
Ainda bem que vencemos o jogo.
Designação: eis.
Eis o candidato que lhe falei.
Exclusão: somente, só, exclusive, exceto, senão, apenas, etc.
Exemplo:
Acertamos apenas dois números.
Explicação: isto é, por exemplo.
Exemplo:
Mereço um bom presente, por exemplo um carro.
Inclusão: até, ainda, também, inclusive.
Exemplo:
Consegui boas notas nas provas, inclusive em matemática.
Você também não foi trabalhar.
Limitação: só, somente, unicamente, apenas.
Exemplo:
Apenas você optou pela carreira acadêmica.
Só o comercial conseguiu atingir as metas.
Retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes.
Exemplo:
O dia está quente, aliás, muito quente.
O Brasil jogou bem, ou melhor, deu aula de futebol.
CONCLUSÃO
Nesse tutorial estudamos a classe gramatical ADVÉRBIO que é a palavra que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
De acordo com as circunstâncias que exprimem o advérbio pode ser classificado como: tempo, lugar, modo, afirmação, negação, dúvida e intensidade.
Mesmo sendo uma palavra invariável em número e gênero, o advérbio flexiona-se em grau. Igualmente aos substantivos admite em dois graus: comparativo e superlativo.
Espero ter alcançado o meu o objetivo que foi passar algum conhecimento dessa classe gramatical chamada advérbio.
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Autor: José Emmanuel Barbosa Ferraz
Data: 05-08-2005
Categoria: Concursos Públicos
Assunto: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS
Site: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/josebferraz/adverbio001.asp

Adverbio/Fonte 3

Advérbio
Advérbio é a palavra invariável que modifica o sentido do verbo, acrescentando a ele determinadas circunstâncias de tempo, de modo, de intensidade, de lugar, etc. Ex.
Um lindo balão azul atravessava o céu.
Um lindo balão azul atravessava lentamente o céu.
Nesse caso, lentamente modifica o verbo atravessar, pois acrescenta uma idéia de modo. Os advérbios de intensidade têm uma característica particular, pois além de intensificar o verbo, eles podem intensificar o sentido de adjetivos e de outros advérbios. Ex.
Nosso amigo é inteligente demais.
As encomendas chegaram muito tarde.
• Locução Adverbial
Locução adverbial é toda expressão formada por mais de uma palavra e que funciona como advérbio. Ex.
As notícias chegaram cedo.
As notícias chegaram de manhã.
• Classificação do Advérbio
Dependendo da circunstância que expressam, os advérbios classificam-se em:
Lugar: lá, aqui, acima, por fora, etc.
Modo: bem, mal, assim, devagar, às pressas, pacientemente, etc.
Dúvida: talvez, possivelmente, acaso, porventura, etc.
Negação: não, de modo algum, de forma nenhuma, etc.
Afirmação: sim, realmente, com certeza, etc.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, etc.
Tempo: agora, hoje, sempre, logo, de manhã, às vezes, etc.
• Palavras Denotativas
Existem palavras e locuções semelhantes aos advérbios, as palavras denotativas, que indicam idéia de:
Inclusão: até, mesmo, inclusive, etc.
Exclusão: só, apenas, menos, etc.
Retificação: isto é, aliás, ou melhor, etc.
Explicação: por exemplo, ou seja, etc.
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Por: Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Site: http://www.brasilescola.com/gramatica/adverbio.htm

Numeral/Fonte 1

NUMERAL
É a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.
Exemplos:

Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.
[quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]


Eu quero café duplo, e você?
...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]


A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!
...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]

Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos.
Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, ambos(as), novena.
Classificação dos Numerais
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.

Leitura dos Numerais
Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e.
Por exemplo:
1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis.
45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte.
FLEXÃO DOS NUMERAIS
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, etc.Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, etc. Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:

primeiro
 segundo
 milésimo
   
primeira
 segunda
 milésima
   
primeiros
 segundos
 milésimos
   
primeiras
 segundas
 milésimas
 
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:
Por exemplo:
Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:
Por exemplo:
Teve de tomar doses triplas do medicamento.
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número. Observe:
um terço/dois terços
uma terça parte
duas terças partes
Os numerais coletivos flexionam-se em número. Veja:
uma dúzia
um milheiro
duas dúzias
dois milheiros
É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido. É o que ocorre em frases como:
Me empresta duzentinho...
É artigo de primeiríssima qualidade!
O time está arriscado por ter caído na segundona. (= segunda divisão de futebol)
Emprego dos Numerais
Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
Ordinais Cardinais

João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)   
D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)   
Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte)   
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)   
Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três) 
Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante:
Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
Ambos/ambas são considerados numerais. Significam "um e outro", "os dois" (ou "uma e outra", "as duas") e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.
Por exemplo:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora partcipam das atividades comunitárias de seu bairro.
Obs.: a forma "ambos os dois" é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.
Numerais, leitura e produção de textos
O conhecimento das formas da norma padrão dos numerais é obviamente importante para quem tem necessidade de produzir e interpretar textos em linguagem formal. Em particular nas exposições orais, o uso dessas formas é indispensável, por razões óbvias (não é possível substituir numerais por algarismos na língua falada!), e evita constrangimentos que podem comprometer a credibilidade do expositor.
Os numerais também podem ser empregados na produção e interpretação de textos dissertativos escritos. As palavras dessa classe gramatical compartilham com os pronomes a capacidade de retomar ou antecipar entes e dados e de inter-relacionar partes do texto. São, por isso, elementos importantes para a obtenção de coesão e coerência textuais.
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Postado por Zeze Mendez às 15:04 
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Numeral/Fonte 2

Os numerais exprimem quantidade, posição em uma série, multiplicação ou divisão. Daí a sua classificação, respectivamente, em: cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários.
Para indicar a sucessão de reis, papas e séculos, o algarismo posposto ao nome será lido até dez como ordinal (papa Pio décimo), mas como cardinal de 11 em diante (papa Pio onze). Se anteposto ao nome, será lido sempre como ordinal (Vigésima Mostra de ...).
O cardinal é o numeral usado para nomear os algarismos e para designar as quantidades. Pode assumir valor hiperbólico se tomado em sentido impreciso: "Já lhe disse isso mil vezes!".
Há casos em que pode adquirir curiosas conotações. "Quarentão", graças ao sufixo de aumentativo, além de designar um homem de quarenta anos, empresta-lhe uma pitada de sentido pejorativo ou irônico.
A leitura dos ordinais não oferece dificuldade até que se chegue aos números com três, quatro ou mais algarismos. Como ler o ordinal 887º, por exemplo? Octingentésimo octogésimo sétimo.
Se, entretanto, o número em questão ultrapassar 2.000, o primeiro algarismo será lido como cardinal. Dois milésimo trecentésimo quadragésimo quinto é a leitura correta de 2.345º, conforme a tradição do idioma. Quando o número é redondo, costumamos empregar somente o ordinal (2.000º lê-se como "segundo milésimo").
Os numerais deram origem a diversas palavras da língua. "Quarto", que, a princípio, nomeava a quarta parte de uma casa, passou a designar a alcova. Rezar o "terço" é rezar a terça parte do rosário. O "quinto" é denominação de imposto que o erário português cobrava no período colonial. Do ordinal "oitavo", surgiu o nome Otávio, que, entre os romanos, indicava o oitavo filho.
A forma "sesta", hora de repouso, provém da "sexta" hora canônica, da liturgia católica. Os dias da semana, que carregam ordinais, também sofreram influência da Igreja Católica ("feira" vem do latim "feria", que é o descanso em honra de um santo, daí haver feriados religiosos).
"Dízimo", variante de "decimu"(latim), é o nome da contribuição que se pagava à igreja e que correspondia à décima parte dos frutos recolhidos.
Alguns multiplicativos podem apresentar variantes. Ao lado de "duplo" ou "triplo", figuram "dúplice" ou "tríplice". As primeiras formam-se dos cardinais acrescidos de "plo", do latim "plus" (= mais); as últimas são oriundas do verbo latino "plicare" (= dobrar), daí a palavra "simples" (etimologicamente, "sem dobra") ser o numeral multiplicativo de "um".
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Autor: Thaís Nicoleti de Camargo*
Site: http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2772u41.jhtm

Numeral/Fonte 3

Numeral
Classe que expressa quantidade exata, ordem de sucessão, organização.
Os numerais podem ser:
Cardinais
Indicam uma quantidade exata Exemplo: quatro, mil, quinhentos
Ordinais
Indicam uma posição exata Exemplo: segundo, décimo
Multiplicativos
Indicam um aumento exatamente proporcional. Exemplo: dobro, quíntuplo
Fracionários
Indicam uma diminuição exatamente proporcional Exemplo: um quarto, um décimo
DICAS
Numeral (cinco, segundo, um quarto) é diferente de número (5, 2º ,1/4). Evite usar números em seu texto. Eles deverão ser usados para dados, estatísticas, datas, telefones...
Quadro dos principais numerais

Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários   
um primeiro (simples) -   
dois segundo dobro, duplo meio   
três terceiro triplo, tríplice terço   
quatro quarto quádruplo quarto   
cinco quinto quíntuplo quinto   
seis sexto sêxtuplo sexto   
sete sétimo sétuplo sétimo   
oito oitavo óctuplo oitavo   
nove nono nônuplo nono   
dez décimo décuplo décimo   
onze décimo primeiro - onze avos   
doze décimo segundo - doze avos   
treze décimo terceiro - treze avos   
catorze décimo quarto - catorze avos   
quinze décimo quinto - quinze avos   
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos   
dezessete décimo sétimo - dezessete avos   
dezoito décimo oitavo - dezoito avos   
dezenove décimo nono - dezenove avos   
vinte vigésimo - vinte avos   
trinta trigésimo - trinta avos   
quarenta quadragésimo - quarenta avos   
cinqüenta qüinquagésimo - cinqüenta avos   
sessenta sexagésimo - sessenta avos   
setenta septuagésimo - setenta avos   
oitenta octogésimo - oitenta avos   
noventa nonagésimo - noventa avos   
cem centésimo cêntuplo centésimo   
duzentos ducentésimo - ducentésimo   
trezentos trecentésimo - trecentésimo   
quatrocentos quadringentésimo - quadringentésimo   
quinhentos qüingentésimo - qüingentésimo   
seiscentos sexcentésimo - sexcentésimo   
setecentos septingentésimo - septingentésimo   
oitocentos octingentésimo - octingentésimo   
novecentos nongentésimo ou noningentésimo - nongentésimo   
mil milésimo - milésimo   
milhão milionésimo - milionésimo   
bilhão bilionésimo - bilionésimo 
Leitura dos numerais
Numeral antes do substantivo
A leitura será ordinal: X volume- décimo volume; XX página- vigésima página
Numeral depois do substantivo
A leitura será ordinal de 1 a 10:
volume X- volume décimo
página XX- página vigésima
A leitura será cardinal de 11 em diante:
pauta XII
pauta doze
século XX
século vinte
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Site: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/morfologia/numeral.php

Conjução/Fonte 1

Conjução
Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração.
Examinemos estes exemplos:
a) Tristeza e alegria não moram juntas.
b) Os livros ensinam e divertem.
c) Saímos de casa quando amanhecia.

No primeiro exemplo, a palavra "e" liga duas palavras da mesma oração: é uma Conjunção.
No segundo e terceiro exemplos, as palavras e e quando estão ligando orações: são também Conjunções.
No exemplo b, a Conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a Conjunção "e" é Coordenativa.
No exemplo c, a Conjunção liga duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira: por isso, a Conjunção "quando" é Subordinativa. As conjunções, portanto, dividem-se em Coordenativas e Subordinativas.
Conjunção Coordenativa
Aditivas

São aquelas que dão idéia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também,
como também, bem como.
Exemplos:
—O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
—Não aprovo nem permitirei essas coisas.
—Os livros não só instruem mas também divertem.
—As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam as flores.

Adversativas
São aquelas que exprimem oposição, contraste, ressaltava, compensação: mas, porém, todavia,
contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes (=pelo contrário), no entanto, não obstante,
apesar disso, em todo caso.

Exemplos:
—Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
—Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
—Não vemos a planta crescer, no entanto ela cresce.
—A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
—O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
—O exército do rei parecia invencível, não obstante foi derrotado.
—Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
—Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
—Hoje não atendo, em todo caso, entre.
Alternativas

São aquelas que exprimem alternativa, alternância: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc.
Exemplos:
—Os seqüestradores deviam render-se ou seriam mortos.
—Ou você estuda ou arruma um emprego.
—Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
—Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
Conclusivas

São aquelas que iniciam uma conclusão: logo,portanto, por conseguinte, pois (posposto ao
verbo), por isso.

Exemplos:
—As árvores balançam, logo está ventando.
—Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.
—O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.
Explicativas

São aquelas que precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
Exemplos:
—Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar
incêndios.
—Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.
Observação:
...! A Conjunção "e" pode apresentar-se com sentido adversativo:
Exemplos:
—Sofrem duras privações e [= mas] não se queixam.
— "Quis dizer mais alguma coisa e não pôde." (Jorge Amado)
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Site: www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=sobre+substantivo&meta=
Autor: Enaol

Conjução/Fonte 2


Conjução
As conjunções são vocábulos de função estritamente gramatical utilizados para o estabelecimento da relação entre duas orações, ou ainda a relação dois termos que se assemelham gramaticalmente dentro da mesma oração. As conjunções podem ser de dois tipos principais: conjunções coordenativas ou conjunções subordinativas.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Conjunções coordenativas são os vocábulos gramaticais que estabelecem relações entre dois termos ou duas orações independentes entre si, que possuem as mesmas funções gramaticais. As conjunções coordenativas podem ser dos seguintes tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Conjunções Coordenativas Aditivas
As conjunções coordenativas aditivas possuem a função de adicionar um termo a outro de mesma função gramatical, ou ainda adicionar uma oração à outra de mesma função gramatical. As conjunções coordenativas gramaticais são: e, nem.
Exemplos: Todos aqui estão contentes e despreocupados; João apeou e deu bons-dias a todos; O acontecimento não foi bom nem ruim.
Conjunções Coordenativas Adversativas
As conjunções coordenativas adversativas possuem a função de estabelecer uma relação de contraste entre os sentidos de dois termos ou duas orações de mesma função gramatical. As conjunções coordenativas adversativas são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia.
Exemplos: Não negou nada, mas também não afirmou coisa nenhuma; A moça deu a ele o dinheiro: porém, o fez receosa.
Conjunções Coordenativas Alternativas
Conjunções coordenativas alternativas são as conjunções coordenativas que unem orações independentes, indicando sucessão de fatos que se negam entre si ou ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a exclusão do fato da outra oração. As conjunções coordenativas alternativas são: ou (repetido ou não), ora, nem, quer, seja, etc.
Exemplos: Tudo para ele era vencer ou perder; Ou namoro a garota ou me vou para longe; Ora filosofava, ora contava piadas.
Conjunções Coordenativas Conclusivas
As conjunções coordenativas conclusivas são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime conclusão o conseqüência. As conjunções coordenativas são: assim, logo, portanto, por isso etc...
Exemplos: Estudou muito, portanto irá bem no exame; O rapaz é bastante inteligente e, logo, será um privilegiado na entrevista.
Conjunções Coordenativas Explicativas
Conjunções coordenativas explicativas são aquelas que unem duas orações, das quais a segunda explica o conteúdo da primeira. As conjunções coordenativas explicativas são: porque, que, pois, porquanto.
Exemplos: Não entrou no teatro porque esqueceu os bilhetes; Entre, que está muito frio.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
As conjunções subordinativas possuem a função de estabelecer uma relação entre duas orações, relação esta que se caracteriza pela dependência do sentido de uma oração com relação a outra. Uma das orações completa ou determina o sentido da outra. As conjunções subordinativas são classificadas em: causais, concessivas, condicionais, comparativas, conformativas, consecutivas, proporcionais, finais e integrantes.
Conjunções Subordinativas Causais
Conjunções subordinativas causais são as conjunções que subordinam uma oração a outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina. As conjunções subordinativas causais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc.
Exemplo: Os balões sobem porque são mais leves que o ar.
Conjunções Subordinativas Comparativas
Conjunções subordinativas comparativas são as conjunções que, iniciando uma oração, subordinam-na a outra por meio da comparação ou confronto de idéias de uma oração com relação a outra. As conjunções subordinativas comparativas são: que, do que (quando iniciadas ou antecedidas por noções comparativas como menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual (quando iniciada ou antecedida por tal), como (também apresentada nas formas assim como, bem como).
Exemplos: Aquilo é pior que isso; Tudo passou como as nuvens do céu; Existem deveres mais urgentes que outros.
Conjunções Subordinativas Concessivas
Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.
Exemplos: Acompanhou a multidão, embora o tenha feito contra sua vontade; A harmonia do ambiente daquela sala, de súbito, rompeu-se, ainda que havia silêncio.
Conjunções Subordinativas Condicionais
Conjunções subordinativas condicionais são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se realiza). As conjunções subordinativas condicionais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc.
Exemplos: Se você não vier, a reunião não se realizará; Caso ocorra um imprevisto, a viagem será cancelada; Chegaremos a tempo, contanto que nos apressemos.
Conjunções Subordinativas Conformativas
Conjunções subordinativas conformativas são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam sua conformidade em relação ao fato da oração principal. As conjunções subordinativas conformativas são: conforme, segundo, consoante, como (utilizada no mesmo sentido da conjunção conforme).
Exemplos: O debate se desenrolou conforme foi planejado; Segundo o que disseram, não haverá aulas.
Conjunções Subordinativas Finais
Conjunções subordinativas finais são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração principal. As conjunções subordinativas finais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo sentido da conjunção para que), que.
Exemplos: Tudo foi planejado para que não houvesse falhas; Cheguei cedo a fim de adiantar o serviço; Fez sinal que todos se aproximassem em silêncio.
Conjunções Subordinativas Integrantes
Conjunções subordinativas integrantes são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, predicativos ou apostos). As conjunções integrantes são que e se (empregado esta última em caso de dúvida).
Exemplos: João disse que não havia o que temer (a oração subordinada funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal); A criança perguntou ao pai se Deus existia de verdade (a oração subordinada funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal).
Conjunções Subordinativas Proporcionais
Conjunções subordinativas proporcionais são as conjunções que expressam a simultaneidade e a proporcionalidade da evolução dos fatos contidos na oração subordinada com relação aos fatos da oração principal. As conjunções subordinativas proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais etc.
Exemplos: Seu espírito se elevava à medida que compunha o poema; Quanto mais correres, mais cansado ficarás; Quanto menos as pessoas nos incomodam, tanto mais realizamos nossas tarefas.
Conjunções Subordinativas Temporais
Conjunções subordinativas temporais são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As conjunções subordinativas temporais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que, etc.
Exemplos: Quando chegar de viagem, me avise; Enquanto todos estavam fora, nada fez de útil
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Sobre: Gramática
Site: http://www.algosobre.com.br/gramatica/conjuncao.html
Por: Algo Sobre

Conjução/Fonte 3

Conjução
Conjunção é uma das dez classes de palavras definidas pela gramática. As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação.
São exemplos de conjunções: portanto, logo, pois, como, mas, e, embora, porque, entretanto, nem, quando, ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme.
Quando duas ou mais palavras exercem função de conjunção dá-se-lhes o nome de locução conjuntiva. São exemplos de locuções conjuntivas: à medida que, apesar de, a fim de que.
As conjunções são classificadas de acordo a relação de dependência sintática dos termos que ligam. Se conectarem orações ou termos pertencentes a um mesmo nível sintático, são ditas conjunções coordenativas.
Quando conectam duas orações que apresentem diferentes níveis sintáticos, ou seja, uma oração é um membro sintático da outra, são chamadas de conjunções subordinativas.
Apesar de ser uma classe de palavras com muitas classificações, são poucas as conjunções propriamente ditas existentes. A maioria delas são na verdade locuções conjuntivas (mais de uma palavra com a função de conjunção) ou palavras de outras classes gramaticais que às vezes exercem a função de conjunção em um período.
As conjunções ditas "essenciais" (isto é, palavras que funcionam somente como conjunção) são as seguintes: e, nem, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, ou, porque,pois, portanto, se, ora, apesar e como.

Coordenativas
As conjunções coordenativas são conhecidas por:
 Aditivas
Indicam uma relação de adição à frase. Unem palavras de mesma função sintática. São elas:e, nem, mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto),bem como e etc.
Ex: Comi e fiquei satisfeita. Todos aqui estão contentes e despreocupados. João apeou e deu bons-dias a todos. O acontecimento não foi bom nem ruim.
 Adversativas
Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante , contudo , etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.
Ex:O carro bateu, mas ninguém se feriu.
 Alternativas ou disjuntivas
Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por equivalência dos mesmos. São elas: ou...ou, ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc.
Ex.: Ou ela, ou eu.
Explicativas
Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: que, porque, porquanto, pois (anteposta ao verbo).
Ex: Ele não entra porque está sem tempo.
 Conclusivas
Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, etc.[1][2]
Ex: Ele bateu o carro, estava, pois, embriagado.
 Subordinativas
As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a uma de nível sintático superior (oração principal). Uma vez que uma oração é um membro sintático de outra, esta oração pode exercer funções diversas, correspondendo um tipo específico de conjunção para cada uma delas. Um período formado por conjunções subordinadas que não contém as tais conjunções é chamado de: oração principal.
 Integrantes
que, se.
Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. As conjunções subordinativas integrantes são que e se.
Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando não, usa-se se.
Afirmo que sou inteligente.
Não sei se existe ou se dói.
Espero que você não demore.
Observação: Uma forma de identificar o se e o que como conjunções integrantes é substituí-los por "isso", "isto" ou "aquilo".
Exemplo:
Afirmo que sou inteligente. (Afirmo isto.)
Não sei se existe ou se dói. (Não sei isto.)
Espero que você não demore. (Espero isto.)
As adverbiais podem ser classificadas de acordo com o valor semântico que possuem.
 Causal
porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, entre outros.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.
Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.
 Comparativa
que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da frase, pode expressar semelhança ou grau de superioridade), etc.
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação.
Indica comparação entre dois membros.
Era mais alta que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
O bigode do seu Leocádio era amarelo, espesso e arrepiado que nem vassoura usada.
 Concessiva
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem..
 Condicional
se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
Seria mais poeta, se fosse menos político.
Consultava-se, receosa de revelar sua comoção, caso se levantasse.
Conformativa
conforme, como, segundo, consoante, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal.
Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece.
Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)
 Consecutiva
que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
Iniciam uma oração na qual se indica a consequência.
Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco
Tamanho o labor que sentiu sede
Era tal a vitória que transbordou lágrimas de emoção
As palavras são todas de tal modo ou tamanho
 Final
para que, a fim de que, porque [para que], que
Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade da oração principal
Aqui vai o livro para que o leia.
Fiz-lhe sinal que se calasse.
Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.
 Proporcional
à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais)
Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal.
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.
O preço do leite aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.
 Temporal
quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo
Custas a vir e, quando vens, não demora.
Implicou comigo assim que me viu;
 Observações gerais
Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma vírgula (",") e muito raramente é sucedida por um ponto ("."). Seguem alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em negrito:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal."
"Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa."
"João subiu e desceu a escada."
Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos jogos.
Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido do período, pela conjunção típica. Por exemplo, o "que" somente será conjunção coordenativa aditiva, se for substituível pela conjunção típica "e".
Veja o exemplo:
"Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és."
"Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és."
As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou", cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
As adversativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Neste caso, a substituição pelo tipo (conjunção típica) só é possível se forem devolvidas ao início da oração.
A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a janela, porque faz frio."
O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada responder à pergunta "Qual é a coisa que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor. (Qual é a coisa que não sei? Se morre de amor.)
O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em:
Explicativa, quando a conjunção estiver antes do verbo;
Conclusiva, quando a conjunção estiver depois do verbo;
Causal, quando a conjunção puder ser substituída por "uma vez que".
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Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjun%C3%A7%C3%A3o

Pronome/Fonte 1

Pronome
É palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha um substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
A diferença entre pronome substantivo e pronome adjetivo pode ser atribuída a qualquer tipo de pronome, podendo variar em função do contexto frasal. Assim, o pronome substantivo é aquele que substitui um substantivo, representando-o. (Ele prestou socorro). Já o pronome adjetivo é aquele que acompanha um substantivo, determinando-o. (Aquele rapaz é belo). Os pronomes pessoais são sempre substantivos.
Quanto às pessoas do discurso, a língua portuguesa apresenta três pessoas:
1ª pessoa - aquele que fala, emissor;
2ª pessoa - aquele com quem se fala, receptor;
3ª pessoa - aquele de que ou de quem se fala, referente.
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Site: http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/pronome

Pronome/Fonte 2

 Pronome Pronome
Exemplos:
...[substituição do nome]
A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita e conhecia tudo sobre logaHYPERLINK "http://www.interaula.com/loja/product_info.php?products_id=72&osCsid=a0965fa7c537ae6bcb2fdfe7b256ef0f"ritmos! ...[referência ao nome]
Essa moça morava nos meus sonhos! ...[qualificação do nome]
Grande parte dos pronomes não possuem significados fixos, isto é, essas palavras só adquirem significação dentro de um contexto, o qual nos permite recuperar a referência exata daquilo que está sendo colocado por meio dos pronomes no ato da comunicação. Com exceção dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.
Exemplos:
Minha carteira estava vazia, quando eu fui assaltada. ...[minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]
Tua carteira estava vazia, quando você foi assaltada? ...[tua/você: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
A carteira dela estava vazia, quando ela foi assaltada. ...[dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala]
Em termos morfológicos, os pronomes são palavras variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número (singular ou plural). Assim, espera-se que a referência através do pronome seja coerente em termos de gênero e número (fenômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado.
Exemplos:
[Fala-se de Roberta]
Ele
...[nossa: pronome que qualifica "escola" = concordância adequada]
...[neste: pronome que determina "ano" = concordância adequada]
...[ele: pronome que faz referência à "Roberta" = concordância inadequada]
quer participar do desfile da nossa escola neste ano.
São muitos os tipos de pronomes e também diversos as suas funções e empregos. Por isso, é importante conhecer outras particularidades a seu respeito:
Alguns tipos de pronomes
o pronome em início de sentença
a crase e alguns tipos de pronomes
Aulas faladas com som e imagem
Além disso, alguns pronomes ocupam posições especiais na sentença. Essa característica dos pronomes é tratada como colocação pronominal.
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Site:
 
 
 
 
 
http://www.interaula.com/portugues/pronome.htm
A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!
é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.

Pronome/Fonte 3

Pronomes
Os pronomes constituem a classe de palavras categoremáticas, ou seja, são palavras cujo significado é apenas categorial, sem representar nenhuma matéria extralinguística. A análise de um pronome em isolado não permitiria identificar nele um significado léxico dentro de si mesmo, pois seu significado na frase ocorre de acordo com a situação ou outras palavras do contexto.
Assim, o pronome adquire sua classe de acordo com sua função na frase, de acordo com a coesão textual, e por isto os pronomes são substantivos, adjetivos, ou adjuntos. Todavia, ao contrário dessas classes de palavras, o pronome não aceita sufixos aumentativos, diminutivos, e superlativos tais como ão, zão, inho, íssimo, etc, no que são semelhantes aos numerais.
Essencialmente, um pronome é uma única palavra (ou raramente uma forma mais longa) que funciona como um sintagma nominal completo.
A semântica caracteriza o pronome por indicar algo, caracteriza-o como dêixis; dêixis quer dizer apontar para, pois se formos observar, o pronome atua na frase remetendo a algo dentro dela, ou em seu exterior, apontando e se referindo a outros elementos do contexto, situação, discurso.
O pronome (dêixis) divide-se primeiramente em três tipos, de acordo com essa ideia de referência, dêixis ad oculos, dêixis anafórica, dêixis catafórica. Todos estes tipos indicam a condição do pronome em relação aos falantes do discurso.
Dêixis Ad Oculos: O dêixis ad Oculos é situacional, um pronome com dêixis situacional aponta para um elemento que está presente para o(s) falante(s).
É óbvio que isto é melhor que aquilo!
Na frase sugerida como exemplo, os pronomes substantivos isto e aquilo não se referem aparentemente a qualquer substantivo em específico, pois apontam para algo que apenas durante o enunciado seria possível conhecer, que estaria presente apenas na enunciação.
Dêixis Anafórica: Um pronome com dêixis anafórica aponta para um elemento que foi dito ao longo da frase, e que pode ser encontrado através de coesão textual.
Fui professora durante minha juventude, mas já não o sou agora.
Na frase sugerida como exemplo, o pronome demonstrativo O remete no caso à profissão de professor do sujeito da frase, já citada anteriormente.
Dêixis Catafórica: A dêixis catafórica aponta para um elemento que ainda não foi citado no discurso, ou mesmo que não presente dentro dele.
Fá-lo-ei, libertarei o Brasil do domínio português.
Na frase sugerida como exemplo, o pronome demonstrativo O , que é alvo da ação verbal, faz referência ao ato de libertar o Brasil, uma ação que é enunciada apenas após a aparição do pronome.
Dêixis em Fantasma: Há um quarto tipo de dêixis estabelecido por K. Brugmann e que se encaixaria no primeiro e no terceiro tipo de dêixis, seria um quarto tipo especial intitulado como Dêixis em Fantasma. A dêixis em fantasma aconteceria em uma conversa hipotética em que o falante transporta o ouvinte a um cenário de fantasia e no qual usa pronomes para apresentar ao ouvinte os supostos elementos ali dispostos. Embora tenha valor dentro de uma consideração psicológica, normativamente não há diferença real, é mais prático ter a Dêixis em Fantasma encaixada nas outras duas categorias.
É ainda de acordo com a semântica que os pronomes classificam-se em vários tipos: pessoais, possessivos, demonstrativos (incluindo nesta classificação também o artigo definido de acordo com o o caso), indefinidos (incluindo nesta classificação também o artigo indefinido de acordo com o o caso), interrogativos, e relativo. - Favor, revisar este trecho. Alguns pronomes são:mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas

Tabela de pronomes Pessoais 
Pronomes pessoais

  Primeira pessoa  Segunda pessoa  Terceira pessoa       
  Singular Plural Singular Plural Reflexivo Masculino  Feminino    
            Singular Plural Singular Plural   
Sujeito eu nós tu vós - ele eles ela elas   
Objeto direto me nos te vos se o os a as   
Objeto indireto me nos te vos se lhe lhes lhe lhes   
Objeto preposicionado mim nós ti vós si ele eles ela elas   
Comitativo comigo conosco contigo convosco  com ele com eles com ela com elas 
 Pronome substantivo e pronome adjetivo
Como já foi observado, um pronome aponta para algum elemento do enunciado, e localiza este elemento (objeto-substantivo) dentro do enunciado. Quando ele faz referência a um elemento que surge explícito no enunciado, é um pronome adjetivo ou adjunto; quando porém, ele faz referência a um elemento que não foi citado e é encaixado no lugar dele, então caracteriza-se como pronome substantivo ou absoluto.
 Pronome Possessivo
São aqueles que se referem às três pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. Flexionam-se em gênero e número, concordando com a coisa possuída, e em pessoa, concordando com o possuidor.

'Pronomes possessivos        
 Pessoa Singular  Plural    
    Masc. Fem. Masc. Fem.   
Singular 1ª meu minha meus minhas   
  2ª teu tua teus tuas   
  3ª seu sua seus suas   
Plural 1ª nosso nossa nossos nossas   
  2ª vosso vossa vossos vossas   
  3ª seu sua seus suas 
Pronome Possessivo Adjetivo
Como já foi observado, o pronome possessivo atribui posse a alguma das pessoas do discurso; quando o pronome possessivo é empregue ele pode estar se referindo a um objeto que já foi citado e que por isso não precisa ser repetido, ou a um objeto que nem sequer foi citado.
Quando o pronome possessivo faz referência a um substantivo já citado, atribuindo sua posse a um sujeito, ele tem função ADJETIVA ou de ADJUNTO.
O MEU casaco é melhor que o SEU.
Os dois pronomes estão adjetivando o substantivo casaco, já citado.
 Pronome Possessivo Substantivo
Quando um pronome possessivo faz referência a um substantivo que não foi sequer enunciado, ele acaba cumprindo o papel desse substantivo ausente dentro da frase, e é portanto um pronome possessivo substantivo ou também chamado pronome possessivo absoluto.
O MEU é melhor que o TEU.
Os dois pronomes estão referindo à posse de algo que não foi citado na frase e estão em lugar dele.
 Pronome Indefinido
São aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. São pronomes indefinidos aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo, ou em quantidade, indeterminada. Um pronome indefinido pode ser variável ou invariável. Consoante a função que desempenham, podem ser classificados de pronomes indefinidos substantivos — quando substituem nomes — ou de pronomes indefinidos adjectivos — quando estão antes de um nome, determinando-o.
 Pronomes Indefinidos Substantivos

Pronomes Indefinidos Substantivos    
Tudo, todo (toda, todos, todas), algo, alguém, algum (alguma, alguns, algumas)    
um (uma, uns, umas), nada, ninguém, nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas),    
o mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas), outrem, outro (outra, outros, outras),    
vários (várias).  
 Pronomes Indefinidos Adjetivos

Pronomes Indefinidos Adjetivos    
Todo (toda, todos, todas), algum (alguma, alguns, algumas),    
um (uma, uns, umas), nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas),    
certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer),    
o mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas), outro (outra, outros, outras),    
cada, vários (várias).  
Nota: A disposição das palavras no enunciado muda o sentido do texto, bem como sua classificação.
"Certos objetos chegam na hora certa."
A primeira ocorrência da palavra ‘certos’ é realmente um pronome indefinido adjetivo variável, porém a segunda ocorrência é um adjetivo.
Pronome Relativo
O pronome relativo é em geral um pronome de dêixis anafórica, ou seja, um pronome de retorno que está apontando para algo que já foi citado, para um elemento anterior. Afora isto, o pronome relativo pode apresentar dois diferentes papéis gramaticais, esse com dêixis anafórica, e ainda o de transpositor de oração.
Bloquearam a página para edição, a qual ficou incompleta. (pronome relativo a qual)
Ela me mostrou uma página de usuário que estava em branco! (pronome relativo que)

Pronomes Relativos    
Qual, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas,    
Que, Quanto, Quantas, Quantos, Onde  
A) Transpositor de Oração Pronome Relativo Que: O transpositor pronome relativo que age fazendo a ligação de duas orações independentes uma da outra, e quando isto ocorre uma delas fará adjetivação se tornando adjunto adnominal daquilo apontado.
Eles são wikipedistas [que] trabalham em artigos novos.
Eles são wikipedistas + Os wikipedistas trabalham em artigos novos.
Nota: Quem funciona como pronome relativo quando aponta para elementos citados, e é precedido de preposição.
Ele foi o wikipedista de quem mais se falou.
 Pronome Interrogativo
Os pronomes interrogativos consistem em pronomes relativos (quem, que, qual quanto e variações) com referência a pessoas e coisas, e são utilizados em perguntas diretas ou indiretas.
Quem viu este artigo?
Quem editou este artigo?
Que bloqueio, senhor administrador?
Que editaste?
Qual administrador editou?
Qual foi feito?
Quantos eram?
Quantos artigos editou?
Quem fez este serviço?
Quem: Em linhas gerais faz referência a indivíduos, e é um pronome substantivo.
Que: Em linhas gerais faz referência a indivíduos e coisas, ou indicador de seleção como no quarto exemplo, e é um pronome substantivo e adjetivo.
Qual: Em linhas gerais busca fazer uma diferenciação, selecionar, e é pronome adjetivo.
Nota: O que: é uma forma enfatizada de Que;
Nota: Quem também pode ser caracterizado como pronome relativo indefinido de uso absoluto.
 Atenção!
O uso de classificação pronominal requer muita atenção, porque alguns pronomes variam de classificação de acordo com sua posição na frase, como foi mostrado; e não obstante isto, MUITAS outras palavras, não citadas acima, tem valor pronominal quando empregadas em certos contextos. Há muitos erros comuns no que tange à classificação pronominal.
O pronome O, quando empregado sem valor demonstrativo, e antecedendo um substantivo explicito ou oculto, perde de imediato seu caráter de pronome, e é considerado artigo definido.
O, os, a, as que surgem atrelados a vários pronomes como os relativos, que surgem muitas vezes precedidos deles, são meras PREPOSIÇÕES, fora de tal situação em geral são artigos definidos.
Os pronomes indefinidos quantitativos podem ser frequentemente confundidos com adjuntos adverbiais.
Ele sabia muito sobre a wikipedia. (adjunto adverbial).
Muito já fiz. (pronome)
 Pronomes em outros idiomas
Nas línguas indo-européias, os pronomes formam uma classe gramatical presente em todos os idiomas, embora com algumas variações.
Nas línguas urálicas, não existem pronomes pessoais nem possessivos. Apenas a flexão do verbo é suficiente para determinar a pessoa e a posse é designada pelo caso genitivo, que assume uma forma diferente para cada pessoa.
Em espanhol há um pronome de terceira pessoa para indicar o gênero neutro ("ello").
Em latim não há pronome pessoal de terceira pessoa, sendo substituídos por pronomes demonstrativos.
Em inglês, todos os pronomes são declinados em caso (nominativo, acusativo e possessivo). Os pronomes demonstrativos não se flexionam em gênero.
Na maioria das línguas indo-européias, assim como em japonês, pode existir mais de um pronome de segunda pessoa, chamados "pronomes de tratamento", dependendo do grau de proximidade e respeito a que se dedica ao interlocutor.
Em espanhol europeu existem os pronomes "tú" e "usted" (singular), "vosotros" e "ustedes" (plural).
Em inglês o pronome "they" é de uso genético, mas futuramente, em ocasiões solenes, usam-se os pronomes "that" (singular) e "ye" (plural), com os respectivos oblíquos "thee" e "you" e possessivos "thy/thine" e "your/yours".
Em francês são usados os pronomes "tu" e "vous".
Em alemão são usados os pronomes "du" e "Sie".
Em japonês os pronomes de primeira pessoa variam de acordo com o sexo do falante e de acorda com a circunstância em que é usado, além de os pronomes de tratamento serem diferentes inclusive para pessoas próximas (quando se dirige a um filho, ao marido, ao chefe, a um subordinado, a um amigo, etc.). O pronome "watashi" significa "eu" quando falado pela maioria das pessoas, "atashi" quando usado por uma mulher, enquanto "boku" significa "eu" da mesma forma, mas dito geralmente por jovens homens. Os pronomes "watashi" e "watakushi" são usados por ambos, em circunstâncias formais.
Em alemão, o pronome pessoal "Sie" (sempre maiúsculo) significava: "o senhor", "a senhora", "os senhores", "as senhoras", e "sie" (minúsculo ou maiúsculo, no início de frases) significava: "ela", "elas", "eles".
Em sueco há quatro gêneros de pronomes pessoais para a terceira pessoa no singular: masculino, feminino, comum e neutro. O gênero comum serve para designar animais e plantas, e o gênero neutro serve para designar objetos inanimados.
Em basco há um pronome de segunda pessoa neutro ("zu") e um pronome de segunda pessoa não formal mas familiar ("hira").
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Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome

Interjeição/Fonte 1

As interjeições são os vocábulos de representação das emoções ou sensações dos falantes. As interjeições podem exprimir satisfação, espanto, dor, surpresa, desejo, terror etc. O sentido deste tipo de vocábulo depende muito do contexto enunciativo em que se encontram e da forma como são pronunciados.
Exemplos: Oh ! (pode exprimir tanto desejo como surpresa, dependendo do contexto enunciativo); Eia ! (interjeição de imposição de ânimo e encorajamento, do locutor aos ouvintes, também usado para ordenar animais a alguma atividade); Ai ! (interjeição usada tanto para exprimir dor quanto para exprimir desesperança); Psiu! (exprime ordem de silêncio, podendo também ser usado para chamar alguém); Ui! (de acordo com um contexto, pode exprimir tanto sensação de dor como sensação agradável).
Ao lado das interjeições, existem ainda as locuções interjetivas, que são formadas por mais de um vocábulo. Os vocábulos utilizados nessas locuções são de origem bastante diversa, e muitas vezes não possuem um vínculo significativo estrito com relação aos sentidos interjectivos sugeridos.
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Site: http://www.algosobre.com.br/gramatica/interjeicao.html
Autor: Algo Sobre

Interjeição/Fonte 2

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas lingüísticas mais elaboradas.

• Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;

• Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que deseja que ele faça silêncio.
Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar:

• Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;

• Dor: ai!, ui!;

• Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;

• Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;

• Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;

• Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!;

• Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!;

• Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!;

• Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;

• Alívio: ufa!, uf!, safa!;

• Cansaço: ufa!.
A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser!
Macacos me mordam!
A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

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Site:
http://www.brasilescola.com/gramatica/interjeicao.htm

Interjeição/Fonte 3

INTERJEIÇÃO
É a expressão com que um estado emotivo é traduzido ou sentimentos espontâneos,
e repentinos são exprimidos.
ExemploAh! Puxa! Raios!
INTERJEIÇÃO é a palavra ou a simples voz, ou muitas vezes, um grito,
que exprime de modo enérgico e conciso não já uma idéia, mas um pensamento, um afeto súbito da alma;
-a interjeição vem a ser a expressão sintatica do pensamento, podendo desdobrar-se numa oração, assim:
O grito de Socorro! Eqüivale a oração "Acudam-me""Caspite! Eqüivale a "Eu admiro". "Ai! Eqüivale a "Tenho dor" .
não é muito importante esta classe de palavra, além da divisão e de algumas notinhas
nada mais há que sobre ele dizer.Observação de todas as exclamações nenhuma se apresenta como uso tão freqüente
e sentido tão variado como a interjeiçãoOh! Basta modificar o tom de voz para cada caso particular e denotará,
alegria, tristeza, pavor, nojo, espanto, admiração, aplauso, apelo, silêncio, etc.
Os principais tipos de interjeição são aqueles que exprimem:
a) afogentamento:
arreda! - fora! - passa! - sai! - roda! - rua! -toca! - xô! - xô pra lá!
b) alegria: ou admiração
oh!, ah!, olá!, olé!, eta!, eia!
c) advertência:
alerta!, cuidado!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
d) admiração:
puxa!
e) alívio
ufa!, arre!, também!
f) animação
coragem!, eia!, avante!, upa!, vamos!
g) apelo
alô!, olá!, ó!
h) aplauso;
bis!, bem!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito bem!, parabéns!
i) agradecimento
graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!
J) chamamento
Alô!, hei!, olá!, psiu!, pst!, socorro!
l) desculpa
perdão!
m) desejo
oh!, oxalá!, tomara!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!,
n) despedida
adeus!, até logo!, bai-bai!, tchau!
o) dor
ai!, ui!, ai de mim!
p) dúvida
hum! Hem!
q) cessação
basta!, para!
r) invocação
alô!, ô, olá!
s) espanto
uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!, opa!, Virgem!, xi!,
terremoto!, barrabás!, barbaridade!,
t) impaciência
arre!, hum!, puxa!, raios!
u) saudação
ave!, olá!, ora viva!, salve!, viva!, adeus!,
v) saudade
ah!, oh!
x) suspensão
alto!, alto lá!
z) interrogação
hei!...
w) silêncio
psiu!, silêncio!, caluda!, psiu! (bem demorado)
y) terror
credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!, barbaridade!
k) estímulo
ânimo!, adiante!, avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, toca!, upa!, vamos!OBSERVAÇÃO
Como se nota e percebe que a mesma interjeição pode exprimir emoções de sentimentos diversos,
segundo , conforme o contexto e a entoação da voz.
Exemplo:
Oh! - pode exprimir alegria ou espanto.Nota - qualquer palavra por derivação imprópria, quando proferida em tom exclamativo, transforma-se
 numa interjeição.
Transformam-se em interjeições
a) advérbios
Exemplo:
- avante!, fora!, alerta!, etc.
b) adjetivos
Exemplo:
- Boa!, Bravo!, coitado!, apoiado!, etc.
c) substantivo
Exemplo:
- cuidado!, atenção!, silêncio!, etc.
d) verbos
Exemplo:
-viva!, Basta!, chega!, pudera!, etc.Atenção
existem, não raro, interjeições onomatopaicas, verdadeiras onomatopéias, ou seja, que
 procuram reproduzir o som provocado por algum fenômeno.
Exemplo:
Bumba!, pum!, catapimba!, Zás!
As interjeições são verdadeiras frases implícitas, nada mais que isso. Assim
Observe;
Ai = tenho dor!
Atenção = esteja(m) atento(s)!
Silêncio = fique(m) quieto(S)!
Socorro = acudam-me
Fizemos este estudo minucioso sobre interjeição porque a nomenclatura gramatical brasileira (NGB)
 preceitua e classifica
A interjeição em rigor, não faz parte, propriamente dita, das classes de palavras
Não podemos esquecer de que a interjeição "OXALÁ!" leva o verbo para o modo subjuntivo
Exemplo:
Oxalá! Ela não se esqueça de mim
Oxalá! Não aumente mais os preços da "Cesta Básica"LOCUÇÃO
É a reunião de palavras que eqüivale a um só. "Grupo de vocábulos que formam uma unidade
lexilógica correspondente a determinada classe de palavras.
"(Dicionário gramatical - Editora Globo S/A - Pág. 109 - 3ª edição - 1962).
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Site: http://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=105

Adjetivo/Fonte 1

Adjectivos são as palavras que caracterizam um substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero, número e grau.
Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios.

Os numerais são palavras que dão idéias de número em relação a seres, ou indicam operações matemáticas (lógicas) com esses seres. Podem ser cardinais (idéia de quantidade), ordinais (idéia de ordem), multiplicativos (idéia de multiplicação) e fracionários (idéia de divisão). Há também os dois numerais duais (sempre duplas).
Site: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071110185506AAA14s4
Autor:Val

Adjetivo/Fonte 2

3 - ADJETIVO
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo, pois admite o artigo: a bondade.

Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).  
Classificação do Adjetivo
Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.
Formação do Adjetivo
Quanto formação, o adjetivo pode ser:

ADJETIVO SIMPLES Formado por um só radical.  Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
   
ADJETIVO COMPOSTO Formado por mais de um radical.  Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
   
ADJETIVO PRIMITIVO É aquele que dá origem a outros adjetivos.
 Por exemplo: belo, bom, feliz, puro.   
ADJETIVO DERIVADO É aquele que deriva de substantivos ou verbos.
 Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo. 
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Site: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.php

Adjetivo/Fonte 3

adjetivos compostos com nome de cor + substantivo: olhos verde-mar
adjetivo azul-marinho: calças azul-marinho
locuções adjetivas formadas pela expressão cor + de + substantivo: chapéus cor-de-rosa
os substantivos empregados em função adjetivas quando está implicita a idéia de cor: sapatos cinza
Regras para flexão de número para adjetivos compostos
Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural
Exemplos:
lente côncavo-convexas
Nos adjetivos cores, eles ficam invariáveis quando o último elemento for um substantivo
Exemplos:
papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa;
olho verde-água / olhos verde-água
 Flexão de Grau
A única flexão de grau propriamente dita dos adjetivos é entre o grau normal e o grau superlativo absoluto. Exemplos: atual - atualíssimo, negro - nigérrimo, fácil - facílimo. Algumas palavras ainda admitem o grau comparativo. Exemplos: grande - maior, pequeno - menor, bom - melhor (não confundir com o advérbio bem - melhor. Exemplo: Esse é bom, aquele é melhor ≠ Ele fez bem, você fez melhor).
Nos demais casos, o grau é indicado não por flexões, mas por advérbios. São distintos os seguintes graus:
Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser tem um grau de igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto...quanto, ...assim como..., tão...quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo: "Fulano é tão alegre quanto sicrano".
Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser tem um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".
Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".
Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o substantivo determinado pelo adjetivo, sem compará-lo com outros da mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto".
Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de sufixos. O mais comum é –íssimo. Exemplo: “Trata-se de um artista originalíssimo”, “Seremos tolerantíssimos”.
Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".
Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto
 Locução adjetiva
Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo. Elas são usualmente formadas por:
uma preposição e um advérbio
uma preposição e um substantivo
Exemplos:
Conselho da mãe = Conselho materno
Dor de estômago = Dor estomacal
Período da tarde = Período vespertino
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Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adjetivo

Preposição/Fonte 1

Preposição é uma palavra invariável que serve para ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, normalmente há uma subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As preposições são muito importantes na estrutura da língua pois estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto.
Tipos de Preposição
1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposições.
A, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com.
2. Preposições acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem atuar como preposições.
Como, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas.
Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de.
A preposição, como já foi dito, é invariável. No entanto pode unir-se a outras palavras e assim estabelecer concordância em gênero ou em número.
Ex: por + o = pelo
por + a = pela
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da preposição e sim das palavras a que se ela se une.
Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois processos:
1. Combinação: A preposição não sofre alteração.
preposição a + artigos definidos o, os
a + o = ao
preposição a + advérbio onde
a + onde = aonde
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração.
Preposição + Artigos
De + o(s) = do(s)
De + a(s) = da(s)
De + um = dum
De + uns = duns
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo
Dicas sobre preposição
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal oblíquo e artigo. Como distingui-los?
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um substantivo. Ele servirá para determiná-lo como um substantivo singular e feminino.
- A dona da casa não quis nos atender.
- Como posso fazer a Joana concordar comigo?
- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
- Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
- Não queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar um tratamento adequado.

- Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar e/ou a função de um substantivo.
- Temos Maria como parte da família. / A temos como parte da família
- Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio que a conhecemos melhor que ninguém.

2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das preposições:
Destino
Irei para casa.
Modo
Chegou em casa aos gritos.
Lugar
Vou ficar em casa;
Assunto
Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo
A prova vai começar em dois minutos.
Causa
Ela faleceu de derrame cerebral.
Fim ou finalidade
Vou ao médico para começar o tratamento.
Instrumento
Escreveu a lápis.
Posse
Não posso doar as roupas da mamãe.
Autoria
Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
Companhia
Estarei com ele amanhã.
Matéria
Farei um cartão de papel reciclado.
Meio
Nós vamos fazer um passeio de barco.
Origem
Nós somos do Nordeste, e você?
Conteúdo
Quebrei dois frascos de perfume.
Oposição
Esse movimento é contra o que eu penso.
Preço
Esse roupa sai por R$ 50 à vista.
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Site: http://www.infoescola.com/portugues/preposicao/
Autor:Araújo, A. Ana Paula de

Preposição/Fonte 2

Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente da união de todos os elementos que a preposição vincula.
Exemplos:
Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.
...[amigos de João / modo de vestir: elementos ligados por preposição]
...[de: preposição]
Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio.
...[esperou com entusiasmo: elementos ligados por preposição]
...[com: preposição]
Esse tipo de relação é considerada uma conexão, em que os conectivos cumprem a função de ligar elementos. A preposição é um desses conectivos e se presta a ligar palavras entre si num processo de subordinação denominado regência.
Diz-se regência devido ao fato de que, na relação estabelecida pelas preposições, o primeiro elemento – chamado antecedente - é o termo que rege, que impõe um regime; o segundo elemento, por sua vez – chamado conseqüente – é o temo regido, aquele que cumpre o regime estabelecido pelo antecedente.
Exemplos:
A hora das refeições é sagrada.
...[hora das refeições: elementos ligados por preposição]
...[de + as = das: preposição]
...[hora: termo antecedente = rege a construção "das refeições"]
...[refeições: termo conseqüente = é regido pela construção "hora da"]
Alguém passou por aqui.
...[passou por aqui: elementos ligados por preposição]
...[por: preposição]
...[passou: termo antecedente = rege a construção "por aqui"]
...[aqui: termo conseqüente = é regido pela construção "passou por"]
As preposições são palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero, número ou variação em grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto em diversas situações as preposições se combinam a outras palavras da língua (fenômeno da contração) e, assim, estabelecem uma relação de concordância em gênero e número com essas palavras às quais se liga. Mesmo assim, não se trata de uma variação própria da preposição, mas sim da palavra com a qual ela se funde (ex.: de + o = do; por + a = pela; em + um = num, etc.).
É importante conhecer essas outras particularidades da preposição:

Uso da Preposição

Algumas particularidades no uso das preposições:
1. O sujeito das orações reduzidas de infinitivo não deve vir contraído com uma preposição.
Exemplo:
A maneira dele estudar não é correta. [Inadequado]
A maneira de ele estudar não é correta. [Adequado]
A maneira de nós estudarmos não é correta. [Adequado]
2. A preposição "a" não deve ser utilizada após a preposição "perante".
Exemplo:
Quando o resultado das provas foi divulgado, ela chorou perante a todos. [Inadequado]
Quando o resultado das provas foi divulgado, ela chorou perante todos. [Adequado]
3. Do mesmo modo, não podemos utilizar a preposição "a" depois da preposição "após".
Exemplos:
Todos nos reunimos após à reunião. [Inadequado]
Todos nos reunimos após a reunião. [Adequado]
O retorno dos alunos após ao intervalo é sempre tumultuado. [Inadequado]
O retorno dos alunos após o intervalo é sempre tumultuado. [Adequado]
4. A preposição "desde" não admite em sua seqüência a preposição "de".
Exemplo:
Estamos esperando aqui desde das 12 h. [Inadequado]
Estamos esperando aqui desde as 12 h. [Adequado]
5. Em vez de utilizar a preposição "após" antes de verbos no particípio, prefira a locução "depois de".
Exemplo:
O aluno partiu após difundida a notícia. [Inadequado]
O aluno partiu depois de difundida a notícia. [Adequado]

Omissão das preposições

Antes de alguns advérbios de tempo, modo e lugar, a preposição pode ou não ser omitida.
Exemplos:
Chegarão domingo. [Adequado]
Chegarão no domingo. [Adequado]
O filho, cabeça baixa, ouvia a reprimenda. [Adequado]
O filho, de cabeça baixa, ouvia a reprimenda. [Adequado]

A crase e as preposições

A crase não deve ser empregada junto a algumas preposições.
Dois casos, no entanto, devem ser observados quanto ao emprego da crase. Trata-se das preposições "a" e "até" empregadas antes de palavra feminina. Essas únicas exceções se devem ao fato de ambas indicarem, além de outras, a noção de movimento. Por isso, com relação à preposição "a" torna-se obrigatório o emprego da crase, já que haverá a fusão entre a preposição "a" e o artigo "a" (ou a simples possibilidade de emprego desse artigo). Já a preposição "até" admitirá a crase somente se a idéia expressa apontar para movimento.
Exemplos:
A entrada será permitida mediante à entrega da passagem. [Inadequado]
A entrada será permitida mediante a entrega da passagem. [Adequado]
Desde à assembléia os operários clamavam por greve. [Inadequado]
Desde a assembléia os operários clamavam por greve. [Adequado]
Os médicos eram chamados a sala de cirurgia. [Inadequado]
Os médicos eram chamados à sala de cirurgia. [Adequado]
...[termo regente: chamar a / "a" = preposição indicativa de movimento]
...[termo regido: (a) sala / "a" = artigo]
...[sala: palavra feminina]
Os escravos eram levados vagarosamente até a senzala.
Os escravos eram levados vagarosamente até à senzala.
...[termo regente: levar a / "a" = preposição indicativa de movimento]
...[termo regido: (a) senzala / "a" = artigo]
...[senzala: palavra feminina]
Observe que não foi apontado no exemplo (4) o uso inadequado e adequado das ocorrências de crase. Isso se dá porque atualmente no Brasil o emprego da crase diante da preposição "até" é facultativo.
Uso das locuções prepositivas
Certas construções da língua portuguesa constituem casos em que determinados termos se combinam de tal forma que não é permitida a variação seja qual for o contexto em que estão inseridas. Normalmente, trata-se de locuções (conjunto de palavras que formam uma unidade expressiva).
As locuções prepositivas são elementos que não variam em gênero (feminino ou masculino) e número (singular ou plural). São, por isso, expressões fixas na língua portuguesa. A forma fixa dessas locuções, porém, não se resume à variação de gênero e número. No decorrer da história da língua portuguesa, determinadas formas se consagraram. Muitos gramáticos postulam a adequação de uma forma e não outra para a língua escrita. Por isso, o emprego inadequado dessas construções configura-se um problema de linguagem.
Vejamos alguns exemplos freqüentes de uso inadequado de locuções prepositivas:
Exemplos:
A nível de experiência, tudo é válido. [Inadequado]
Em nível de experiência, tudo é válido. [Adequado]
Eles estavam em vias de cometer uma loucura. [Inadequado]
Eles estavam em via de cometer uma loucura. [Adequado]
A seguir, alguns exemplos de locuções em uso inadequado:
EMPREGO INADEQUADO    EMPREGO ADEQUADO
a nível de                                                em nível de
à medida em que                                na medida em que
ao mesmo tempo que                    ao mesmo tempo em que
apesar que                                            apesar de que
de modo a                                               de modo que
a longo prazo                                         em longo prazo
em vias de                                                 em via de
ao ponto de                                               a ponto de
de vez que                                          uma vez que / portanto

Note que o uso corrente das inadequações promove substituição ou supressão das preposições que compõem a expressão.
Além disso, é importante ressaltar que, embora estejamos nos referindo apenas às locuções prepositivas, o mesmo princípio pode ser aplicado às locuções conjuncionais ou locuções adverbiais. Vejamos, por exemplo, um caso em que a inadequação recai sobre uma locução adverbial:
Os amigos, na surdina, combinavam sobre tua festa. [Inadequado]
Os amigos, à surdina, combinavam sobre tua festa. [Adequado]
A regência e o uso de preposições
Na construção de uma unidade significativa, algumas palavras exigem o acompanhamento de outros elementos da língua. Essa relação de dependência com vistas à formação de um significado é chamada regência.
A regência pode ser direta, quando a relação de dependência é imediata, ou indireta, quando ela é intermediada por outros elementos da língua, como as preposições. A regência do substantivo sobre o adjetivo (como em "a menina bonita"), ou do verbo transitivo direto sobre seu complemento (ex.: "Maria ama Pedro") se dá de forma direta, enquanto a regência do substantivo sobre outro substantivo (como em "a filha de Maria") ou de um verbo transitivo indireto sobre seu complemento (ex.: "Maria gosta de Pedro") se faz necessariamente por meio de uma preposição.
Nos casos de regência indireta, é preciso observar que nem todas as preposições podem desempenhar o papel de ligar o regente ao regido. Além disso, o uso de uma ou outra preposição pode provocar alterações de significado bastante consideráveis (ex.: "ir para casa", "ir de casa", "ir na casa", etc.). Por isso, é preciso estar atento para o conjunto de preposições exigidas pelo regente, e para as implicações do seu uso.
A seguir alguns verbos da língua portuguesa que envolvem problemas freqüentes quanto à regência:

CONSTRUÇÃO INADEQUADA CONSTRUÇÃO ADEQUADA

estar de (greve) estar em (greve)
namorar com namorar
arrasar com arrasar
repetir de (ano) repetir o (ano)

Exemplos:
Suzana continuava a dizer que namorava com Mário. [Inadequado]
Suzana continuava a dizer que namorava Mário. [Adequado]
Meus pais não suportariam se eu repetisse de ano! [Inadequado]
Meus pais não suportariam se eu repetisse o ano! [Adequado

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